Sempre há dentro de todo ser humano, a ansiedade e a necessidade de redescobrir-se! Não existe um momento específico para tal fato se dar, porém, faz-se urgente e saudável que isso certa hora aconteça. É preciso que não venhamos tolir-nos, impedindo que esse processo tão bonito ocorra! Ele pode trazer-nos gratas surpresas ou não, porém, o interessante é saber como vamos lidar com as nossas emoções redescobertas. Bem-vindos! Vamos redescobrir juntos, cada qual com a sua imensa alma!!!!!!!!!!!!
domingo, 30 de outubro de 2011
DE MIM MESMA
Dias e noites na aridez de inspiração
Procurando encontrar a minha amiga ausente
Solidão que amarga poucos versos
Que oprime a minha natureza impaciente
Simulo um meio sorriso
Uma felicidade vã
Certa esperança apática
Não está surtindo efeito
Permiti o caos
O desinteresse
A letargia
Entrego-me à tais sentimentos
Com ímpeto
À veracidade contida neles
Com tamanha intensidade
Que esqueço de tudo ao meu redor
Principalmente de mim mesma.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
PASSEIO EM LUMIAR
Toma a minha mão
Passeia comigo
Pelos arredores
Benditos de Lumiar
Vendo as flores nascerem
Como lençóis cobrindo
O nosso corpo
Enfeitando a madeixa escura
Da mulher menina
Que rende-se à paisagem
À musicalidade, a poesia
Ao brilho do Sol tão preguiçoso
E ao forte canto dos pássaros
Bailando acima no azul Céu
Magia de amores sensíveis
Redenção completa
Onde não há espaço
Para nada mais
A não ser para a liberdade
Para o amor genuíno
Que a Natureza presenteou
Com fôlego de criança brincando
Sempre querendo além do que vê
Nada precisa fazer sentido
Pois tudo já é em si completo
E não explica-se
A paz, o amor, e as sensações
Apenas abrimos o coração
Para senti-los
Vivendo em si
Cada partícula de verdade
Respirando o ar puro da esperança
Que ondula o nosso infinito ser.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
Passeia comigo
Pelos arredores
Benditos de Lumiar
Vendo as flores nascerem
Como lençóis cobrindo
O nosso corpo
Enfeitando a madeixa escura
Da mulher menina
Que rende-se à paisagem
À musicalidade, a poesia
Ao brilho do Sol tão preguiçoso
E ao forte canto dos pássaros
Bailando acima no azul Céu
Magia de amores sensíveis
Redenção completa
Onde não há espaço
Para nada mais
A não ser para a liberdade
Para o amor genuíno
Que a Natureza presenteou
Com fôlego de criança brincando
Sempre querendo além do que vê
Nada precisa fazer sentido
Pois tudo já é em si completo
E não explica-se
A paz, o amor, e as sensações
Apenas abrimos o coração
Para senti-los
Vivendo em si
Cada partícula de verdade
Respirando o ar puro da esperança
Que ondula o nosso infinito ser.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
A MINHA ALMA
A minha alma é sensível como a flor
Que acabara de nascer
Sentindo a luz a acariciá-la
Abrindo-se lentamente
Para quem quiser conhecê-la
A minha alma é receptora do amor
Doadora e entregue como a felicidade
De sorrisos puros e largos
A minha alma é um encontro
Com o meu eu sincero
Com as minhas descobertas
Com os meus sentidos
Com o que vejo de bom em mim
Com o que me apraz e envolve
Em carinhos plenos
A minha alma preenche
As minhas lacunas
Ela é a singeleza do meu olhar
Que transmite vontade
De existir e coexistir
Numa agradável caminhada de encontros
A minha alma sente o toque macio do amor
Da fraternidade
Da jovialidade
Do companheirismo
Do meu próximo
Que cultua comigo a generosidade
A minha alma é incomparável
É única, como a de todos
A minha alma também já sofreu
Angústias e decepções
Já fez alguém sofrer
Fez escolhas erradas
Chorou lágrimas de dor
Intensamente
Tal qual a chuva forte
Caindo pela janela
Num triste dia nublado
Sem música feliz
Somente as notas da solidão
Já isolou-se dormindo o sono ruim
Envenenou-se através do olhar
Despejou ao chão palavras contaminadas
Irritou-se com a injustiça
Prostrou-se face ao desespero
Desfalecendo-se gelada
A minha alma bem longínqua
Obedeceu o sussurro em seus ouvidos
Revivendo e inalando a vitória
Fortalecendo-se em degraus, sem pressa
Confiando na sua decisão
De vorazmente lutar
Respirando aliviada
Pelo bem maior, que é a VIDA
Cheia de contrastes
E senhora de nós mesmos!
AUTORIA:Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
SONETO DAS EMOÇÕES
Hoje diminui gradativamente
No seu olhar, não vejo a expressão quente
Premonição cadente, triste e pretensa
Perdemo-nos nos segundos ofuscados da vida
Empobrecemo-nos nas palavras trocadas e enfeitadas
Dentro de nós, restaram emoções enclausuradas
Querendo libertar-se, evitando a partida
Dor intensa marejando o olhar
Pensamento frio e solitário sobre o fim
Talvez não seja real, poderá novamente brilhar?
O imaginário dará vazão a razão
A introspecção reluzirá o sentimento, enfim
Ficará em nossas mãos, então, o destino da emoção.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
RESQUÍCIOS
Num espaço curto de tempo
Num transcorrer pálido
E decadente das horas
Eu vejo que a calmaria adormeceu
Um sono quase eterno
As sensações vem até mim
Na forma plena
De uma mudança brusca
Triste é não sentir a alma de outrora
Cintilante, viva e voraz
Enxergo o lânguido sofrimento
Que corrompe os meus devaneios
Da sua risada gostosa, lembro bem
Do seu furor imparcial, não consigo esquecer
Solidão que lentamente vai cravando
Suas unhas em minha carne
Ofegante e esperançosa
Procurando reencontrar e reencaixar
Os resquícios de um amor vívido
Cheios de paixão e luz
Brilhante como o mais puro sol
De um dia esplêndido de verão
Que teima em não se pôr.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
domingo, 9 de outubro de 2011
SONETO DO TALENTO POÉTICO
Quisera eu ter o talento que encanta
Como as águas do mar que seduzem
E a estrela no céu que abrilhanta
No entanto, são ilusões que se produzem
Vontade que aos poucos preenche o meu peito
E o meu pensar se entrega em harmonia
Numa tímida esperança fazendo sintonia
Com o que sinto, vivo, entendo e aceito
Admiro o poeta e a sua perseverança
Ser original parece um tormento
Não cabendo aqui nenhum lamento
E essa admiração tão natural e crescente
A minha alma almeja ardentemente
Para que o meu interior coabite delicadamente.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
LABIRINTO DE DOR
Vi tanta tristeza no teu olhar
Na tua expressão vi dor
Está você num labirinto frio
De sensações profundas e incógnitas
De perguntas que não tens a resposta
Imenso como o mar ele é
Tuas águas congelantes
Paralisando os teus olhos castanhos
Não conseguindo jorrar uma lágrima
Apenas estão marejados
Perdidos, a esmo
Sem fixar-se em ponto específico
O sono é o teu companheiro de fuga
Te arrastando horas a fio sem piedade
Tire as tuas mãos do teu rosto tão novo
Abra a tua boca derramando
As palavras salgadas que te fazem mal
Aumentando a tua pressão arterial
E que são impróprias para beber
Jogue-as fora com vontade
Libertando-te desta salinidade
Procurando então, águas de rio, doces
Que te darão um novo sabor à vida
Tão lindamente te chamando a saboreá-la
Para viveres dias felizes
Aceite este convite
Pois a tua estrada é longa
E a esperança está no arco-íris
À tua espera!
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.