Em que estrela apagada eu escondo-me
Em qual olhar triste eu estou
Em qual expressão de dor identifico-me?
Sem prestar atenção na delicadeza
De um olhar assustado
Infante e moreno
A fitar-me sem compreensão?
Quanta perdição tem na ira
Quanto despreparo num tom acima
Quanta nervosa rouquidão
Ah, controle, onde estás?
Por que sempre foi o meu oposto?
Não sintonizo contigo
Arrastando tristeza, arrependimento e loucura
Busco uma estrela cintilante
A iluminar a minha alma
Um querer tão forte
Quase sempre vencido pela nódoa existente em mim
Tão mosaica e infeliz
Não reconheço a luz agora
Não reconheço astros brilhantes
Estou perdida a espalhar sofrimento
Onde está o amor em mim
Tão descontrolado sem veludo
E tão arrependido minutos depois?
Sou um monstro
Sou uma fada
E não sou na realidade NADA!!!!
AUTORIA:Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.