Sempre há dentro de todo ser humano, a ansiedade e a necessidade de redescobrir-se! Não existe um momento específico para tal fato se dar, porém, faz-se urgente e saudável que isso certa hora aconteça. É preciso que não venhamos tolir-nos, impedindo que esse processo tão bonito ocorra! Ele pode trazer-nos gratas surpresas ou não, porém, o interessante é saber como vamos lidar com as nossas emoções redescobertas. Bem-vindos! Vamos redescobrir juntos, cada qual com a sua imensa alma!!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Nosso Amor Eros
Um só corpo, somente um desejo
Uma volúpia sem preconceito
No claro ou escuro do nosso canto de amor
Prazeres satisfeitos na nudez aveludada
Fluidez de saliva entre beijos apaixonados
Mãos macias no toque a percorrer
Com sensibilidade a entontecer
E o ápice do gozo, juntamente florescer
Corpos molhados numa cena de calor
De repetições nada cansativas
Lindas, provocantes e exuberantes
Como a mais bela flor do universo
Dando-se a conhecer lentamente
Não há dominado ou dominador
Somos filhos livres do amor
E a ele nos doamos com fervor
Criando formas e gestos
Especialmente nossos
Sons e balbucios
Ao ouvido da pessoa amada
Caminhos por onde maliciosamente
Ela quer ser levada!
Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
terça-feira, 23 de julho de 2013
Chances? By Patrícia Pinna
Prisioneiro de ti mesmo numa solidão atroz
Aflito em teus dilemas causando pena
Pena por não poder trazer a lucidez para ti
Rasgar com ímpeto feroz de quem ama
O mal que desequilibra tuas emoções
Queres a chance de reconstrução
Reconstruir cidades açoitadas pelas crises
Do teu emocional constantemente perturbado
Várias vezes as cidades foram sitiadas
Passaram fome e sede, ficaram desérticas
Várias vezes choraram sangue
Seu único alimento na dor
Impotentes ecoam as falas aos teus ouvidos
Não gerando vida na maldita apatia
Centro de todos os males vividos
Nem o intenso amor que te cobre
Consegue libertar tua alma desta agonia
Chances? Quais? Quantas?
As que a ti são dadas a cada aurora
E desprezadas são em toda hora?
Valorosas chances perdidas, desprezadas e esquecidas
Voltando para o coração de quem as deu
Com imensa tristeza em meio ao breu!
Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
sexta-feira, 19 de julho de 2013
NOSSAS CANÇÕES
Arrebatas o meu coração
Com a melodia da suave canção
Sonoridade italiana de muita emoção
Prisioneira bendita sou eu
Nessa sinfonia apoteótica
Ouvindo apenas um som
O ressoar da tua bela voz
Que tem dupla cidadania
Universos benditos mostras
Sem precisar atravessar o oceano
Entrelaçamos as mãos
Cantando as canções
Emanando boas vibrações
Num encontro orquestrado pelo amor!
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
domingo, 14 de julho de 2013
FASCINAÇÃO
O sol saudando o imenso manto
Toda grandiosa energia que eu canto
De tão boa que é, se enamora
Felicidade em tudo sorvida
Nas palavras que advêm da alma
O conhecimento transmitindo calma
Lacuna aguardando ser preenchida
Encontro da sublime poesia
Atravessando o tempo com cortesia
Numa especial sintonia vivida
Estrela falante, cintilante e nua
Adormeceu nos braços da lua
Seu paraíso santo e sem demora!
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
terça-feira, 9 de julho de 2013
MISSÃO
Não sei o que escreverei
Nem o que demonstrarei
Sobre os meus pensamentos
Aflitos e conflitantes
Entre a beleza e o caos
Melhor seria não gastar o tempo
Nem a minha visão da vida
A fim de explicar a tristeza que vejo
Dentro da beleza que sei estar no útero
Prestes a dar à luz embelezando o mundo
Quem fará esse parto difícil
Quem se oferecerá a anestesiar
Sem riscos supostamente fatais
Para que a dor seja menor
E pelas mãos benditas da parteira
Parir a docilidade da existência?
A sensibilidade da alma em luz
Nos cânticos de amor redentores
Contradizendo a maldade vigente
Persistente em longos anos
A cada um a sua missão
E em toda vida, uma coragem
Individual e coletiva soprando seu poder
Crescente e diminuto, contudo, inerente
Em todos os cruzamentos da nossa nascente!
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.
terça-feira, 2 de julho de 2013
MINHA POESIA
Tentou classificar a minha poesia
Não teve na alma nenhuma maestria
Amputou a mão que sobre tudo escrevia
Assassinou a mente sem anestesia
Trauma em forma de cicatriz
Autoestima cravada em sua raiz
Pelo punhal venenoso e enferrujado
Pelo vocábulo impiedoso derramado
Não soube harmonizar a letra viva
A mesma de outrora cortejando seus ouvidos
Sendo para ti uma verdadeira diva
Película por película se refazendo
Está a poesia em delicada reconstrução
Levantando-se aos poucos do chão da acusação!
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet