Sua companhia é a minha precisão
Fazendo-me voar com a alma livre
De um pássaro em voo alto
Sendo acariciada pelo som do vento
Eu te vejo sem os meus olhos
Encontrarem os teus
Detalho cada parte tua
Com o meu sagrado amor
Olhos físicos acentuam a claridade
Sorridente da tua beleza
Quando permitido pelo tempo de hoje
Reconhecer-te, venerar-te e beijar-te
O meu amor é a doação
Sem esperar sim ou não
Que em mim desnuda-se
Mas por dentro confessa
O querer da mão dupla
Sempre uma incógnita aparente
Ou criada por pensamentos de insegurança
Que abrigado é, em noites, auroras, sóis ou tempestades!
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
Esperarei pelo sorriso contemplativo
Do destino uma vez mais
Traçando linhas coloridas
De esperança, paz e amor
E sem dor, repousar absoluta
Em sua morada final
Não ouvirei o ranger do sofrimento
Tendo como acabamento letal
Um vazio, um cio, um desalento
A essência do sentimento primordial
Entoarei o cântico desfeito de negritude
Acreditarei no surgimento da felicidade
Suavemente me desposarei em seu silêncio
Nas horas cadenciadas de liberdade grata
Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
Um caminho esfuziante
De amor intensamente brilhante
Percorrendo espaço sem degelo
Num toque translúcido
Onde eu pudesse tê-lo
Na febre do meu corpo delirante
Acordei-me e deparei-me com a realidade
Punhal afiado entre o meu peito
Carmim gotejando ao chão
Mão elevada, procurando haver um jeito
Um feito que não fosse mortal
Ansiando o esforço da noite sem ser em vão
Impedindo a destruição fatal
Acaso eu queria tom diferente?
O que ocorreu na minha mente
Desenhando uma história
Em tom degradé
Diminuindo a luz resplandecente
Desgastando um sentimento
Plácido e cálido nas teias de outrora
Tornando-o cansado e pálido
No surgimento de mais uma aurora!
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
Aurora despertando como a brisa do vento
Invisível em seu aroma estonteante
De visibilidade calmante, um olhar no tempo
Em som libertador, uma paz, um amor
Anseios que deposito aos seus delicados pés
Viagens conduzidas pelo véu da imaginação
Questão de em alguns momentos vislumbrar
As ações destemidas da vida, que embaladas
Para celebração, estão ao meu redor
Felicidade da nascente aurora
No surgimento de mais um ninho de verdades
Nos verbetes que entoas fartamente
Em meus sensíveis ouvidos
Com um ósculo eu te presenteio
Sem o receio de uma tempestade qualquer
Sou a intensidade, vivo
Por isso, dou graças a um alvorecer
Tão belo, terno e pleno
Saciando a fome e a sede
Que em alma minha se hospedam!
Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet
Complexidade humana no seio mortal
Atravessando a espinha dorsal
Complicação imensamente fatal
Entre segredos, ambições e dúvidas
Nem o fervor da existência minha
O amor nobre em suave essência
Os olhos ávidos de fadas, doces
Procurando por muitas respostas
Surtiram o efeito desejado, descomplicado
Alma deitada ao luar
Em camas azuis e brancas
Almejando ouvir o cântico sagrado
Sendo meu inconsciente preparado
Para que seja nele revelado
Um pouco do que ao homem é inerente
A fim de que não enlouqueça a minha mente
Pouso de questionamentos febris!
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.
