Leio nos versos, palavras repetidas causando
O incômodo em meu
cérebro,
Refletindo na distorção da face
Refletindo na distorção da face
Tais versos, no
entanto, tem a brisa nova floreando
Uma mensagem com outro
contexto, resplandece
Periga correr o risco
de não entender a criação
E sem satisfação,
incorrer na infelicidade de um vazio
Desesperadamente
inoportuno acrescendo dedução
De ausência de
imaginação, uma forca com invisível fio
Mas a poesia é livre e
grandiosa em seus verbetes, plural
Ouço o som do rio
inúmeras vezes, cada qual tem sua proeza
Nada é igual, apesar
de parecer ser este o seu final
Mais uma vez deito-me
em adoração no teu seio, extrema pureza
Contemplando a
iniciação de mais um intenso verso
O que me acaricia, me
consola, me acorda e sem demora
Beija a minha trilha
de frases procurando o meu reverso
AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.