Sempre há dentro de todo ser humano, a ansiedade e a necessidade de redescobrir-se! Não existe um momento específico para tal fato se dar, porém, faz-se urgente e saudável que isso certa hora aconteça. É preciso que não venhamos tolir-nos, impedindo que esse processo tão bonito ocorra! Ele pode trazer-nos gratas surpresas ou não, porém, o interessante é saber como vamos lidar com as nossas emoções redescobertas. Bem-vindos! Vamos redescobrir juntos, cada qual com a sua imensa alma!!!!!!!!!!!!
Se um dia nos encontrarmos, receberei de ti Um abraço suave num tempo paralisado Onde cerrarei os meus olhos contemplando A beleza do momento para não mais esquecer Na hora de viajarmos pela natureza, palco de felicidade e pureza Vento a sensualizar sensivelmente pelas madeixas cor de fogo Despenteando os sentidos outrora tão comportados Se um dia nos encontrarmos, agradecerei aos céus Lugar onde estarei encantada com tão precioso presente Mesmo partindo, como um pássaro que voa, longe do céu Onde moro, dos caminhos que sigo, deixando saciada A minha doce ilusão em contentamento sofrido E um reluzente olhar Segue pelo meu corpo um arrepio crescente Despertado pelas linhas lidas de ti, canções de notas E acordes de alma, acolhendo na palma e com calma O meu coração Fênix Se um dia nos encontrarmos, serei plena e o amor Habitará minh'alma sem preocupar-se com a despedida E, voltarei ao tempo, vivenciando a essência da naturalidade Onde cúmplices serão nossas protetoras mãos No aconchego bendito do toque ameno, sem pressa Feito reza silenciosa e intensa Se esse dia existir, quão belo e iluminado de poesia será! Autoria: Patrícia Pinna Imagem: Internet Vídeo: You Tube
O que será o arrepio que a toma sem pele Com palavras que aquecem as pernas Um sorriso de criança, descobrindo Entre as muitas sensações florescentes De um nascimento de sensações inocentes? O que será um desejo incontido sem abraço Sem boca a beijar, um olhar sem se cruzar Forte como um vento demorado a passar Deixando a brisa lentamente mover o passo E, em pensamento, viajar e seu destino encontrar? Insanidade será? Subtração dos sentidos, ora lúcidos? Imersão em uma palheta sem cor ou colorida em demasia? Para a esquerda não volta sua direção Tampouco para a direita, sem equilíbrio, centro Que destino é esse temperamental e indeciso? A canção é um bálsamo saciando esses momentos Dá luz ao âmago dessa alma confusa, partida Entre o bom senso e o inesperado, quão inesperado! Como as estrelas, vai desnudando emoções de forma querida Que deveriam ser aprisionadas, mais certo seria E a pergunta continua a suspirar... Autoria: Patrícia Pinna Imagens: Internet.
Tempo de hibernação, quando muito Ações programadas, sem vontade Apenas preenchendo os dias Que a necessidade impõe Frustração, desilusão, tristezas e mágoas São o banquete impiedoso, seu desjejum Onde o apetite é secundário A água não banha seu corpo como outrora Nem expulsa seus diversos demônios Paradoxalmente ela é escassa E os antônimos causam inundação Tem uma alma tão sensível Sem escudo protetor Refém de uma dor Chamada isolamento Sua fala é por poucos ouvida Quando queria mesmo era emudecer Desaparecer em meio ao verde de uma ilha Ao azul da água contemplativa batendo em rochas Vislumbrando as muitas estrelas deste tão escuro céu Conversar com Deus, gritar sem ninguém ouvir E, cansada, silenciar... Autoria: Patrícia Pinna Imagens: Internet