terça-feira, 29 de março de 2016

Amplidão do Pensamento By Patrícia Pinna



Na amplitude do meu pensamento tem paixão
Grandiosidade da natureza, beleza e admiração
Colho as flores, cheiro amores, bebo desejos

Espreito uma veracidade em intensos lampejos

Do que anseio, há tanto tempo, no meu sonhar
Usufruindo da serenidade do verbo transitar

Assim, passo pelos campos diferentes semeando paz

Mas nem sempre é ela o resultado da minha colheita
Todavia, não desisto, procuro em tudo ser audaz
Para poder pelo Universo, em plenitude, ser aceita

Quão interessante é movimentar a esperança, brincar

Lutar com o conhecimento que, no instante temos
Aflorar a riqueza da simplicidade, perseguir o olhar
Mudo de palavras, expressivamente onde nos vemos.


Autoria: Patrícia Pinna
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet




quinta-feira, 17 de março de 2016

Rufar Do Desespero! By Patrícia Pinna



As agruras vistas nas vielas
Sobrepõem-se aos instantes de ternura
Maiores que os maremotos
Destruidoras tal qual furacão
Menores em esperança
Feito uma partícula nefasta e imperceptível

Num caminhar inseguro  seguem quase todos
Acompanhados pelo rufar do  desespero
Evidenciando o desalento em seus sons
Sonhos encobertos na camuflagem de perigos noturnos

As criaturas da noite são-lhe
Como sombra faminta e indistinta
Derradeira cadeia sofrível, inescrupulosa

Uma esquina, corpo frio
Noutra, flagelos, zumbis
Mais adiante, um rebento chora
Ao relento, fome e sede
Enquanto isso, uma distração para sobreviver

Destituída de calor está a humanidade
Vive em anunciada calamidade
Sem proteção alguma, morte em vida, triste verdade

No abismo, muitos se jogam
Evaporam como nuvens
Em pura neblina entre a madrugada
Sinal letal da agonia
Constância de seus medos fundamentados!


Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Internet
Vídeo: You Tube
Direitos autorais protegidos por lei.




sábado, 12 de março de 2016

Trevo de Quatro Folhas By Patrícia Pinna





No lirismo da tua voz escapa-me os sentidos
E os senhores da minha vida
São ternos prelúdios da paz

Jaz a intenção levada de outrora
Pensamentos esfuziantes não resistem
E a todo instante insistem
Em permanecer na doce aurora

Glória dos momentos eternizados
Sem tormento, enaltecendo o beijo inocente
Num espetáculo vivente
Palco de afã veemente
A reluzir o caminho sedento

Lirismo, outrora, momentos...
Um oásis de sensações impactantes
Tão comuns, reverberantes
Perfeitas ilustrações da felicidade cotidiana
Encantos e pertubações delirantes
Cingindo a epiderme, penetrando alma minha

O trevo de quatro folhas a mim sorriu
Acaso precisaria de algum complemento
Nessa atmosfera hipnotizante?

Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Internet
Vídeo: You Tube
Direitos autorais protegidos por lei.






sábado, 5 de março de 2016

Por Entre Vãos By Patrícia Pinna





Como queria que nada fosse repetitivo
Nostalgia não morasse dentro de mim, fatalidade
E, as lembranças, fossem portadoras da felicidade
O oposto a isso ocorre, e ao redor, final destrutivo

Como queria não querer vivenciar esse estado aflitivo
Pálido, e sem calor, por entre o roseiral morto, atrocidade
Mas falta-me a vontade, e, testemunha a verdade
Gritante em meu olhar e calada em minha boca

De como o ausente amor pode ser tão devastador
Causar tanta dor e solidão por entre os vãos
Crescentes em um vendaval enlouquecedor
Onde, aos poucos, esquecemos de molhar os grãos!


Autoria: Patrícia Pinna
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet