Sempre há dentro de todo ser humano, a ansiedade e a necessidade de redescobrir-se! Não existe um momento específico para tal fato se dar, porém, faz-se urgente e saudável que isso certa hora aconteça. É preciso que não venhamos tolir-nos, impedindo que esse processo tão bonito ocorra! Ele pode trazer-nos gratas surpresas ou não, porém, o interessante é saber como vamos lidar com as nossas emoções redescobertas. Bem-vindos! Vamos redescobrir juntos, cada qual com a sua imensa alma!!!!!!!!!!!!
domingo, 11 de dezembro de 2016
Indecifrável By Patrícia Pinna
Crava-me a carne a face obscura do meu sentimento
Seca-me os olhos a lágrima que não desliza mais
Aquece-me a ira como a um vulcão
Lança-me ao precipício a minha incompreensão
Tece com a lã mais grossa
De um carneiro gordo, agora abatido
A vergonha imbuída no mais alto escalão
A fome, a sede, a volúpia e a solidão
E, visto-me de sangue, dispo-me da saúde e sigo destemido
Ao encontro do que nem sei nominar, desejando decifrar
A morada do meu inconsciente, veemente filho de Zeus!
Autoria: Patrícia Pinna
(Todos os direitos autorais reservados)
Imagem: Internet
domingo, 6 de novembro de 2016
Feito Mar By Patrícia Pinna
Solidão, é tal qual mar, profundo e misterioso
Uma contemplação intensa,parte de mim
Transparente como a verdade
Que um dia abarca no porto
Com gemidos silenciosos.
Autoria: Patrícia Pinna(Todos os direitos autorais reservados)
Imagem: Internet
sábado, 22 de outubro de 2016
Cores By Patrícia Pinna
As muitas cores do espírito
Vestem meu corpo como eu deixar
Vislumbram o verde-escuro, o branco e o vermelho
Pincelam de negritude e suas virtudes
Inexiste em uma mesma alma só a claridade
Sabedora disso, tudo cai a mim muito bem.
Irritante chega a ser quem a isso nega
Pensam que tudo é feito de sol
Que as nuvens não existem
Lágrimas são só de felicidade
E os fantasmas não nos vem perturbar
Minha casa é uma rocha bem forte
Sustentadora de todos os meus sentimentos
Residente em uma caverna imensa
Emana luz dela, vejo o resplandecer nas pedras
Na sua areia percebo a aurora
E, tudo lá fora, encaro do jeito que for
Abraço a mais bela flor ou choro sua morte
Planto sementes esperando ser fértil o solo
Se desespero, é no tempo certo, volto ao eixo
Respiro e suspiro o ar da montanha, seu verdejar
E, as cores, vou equilibrando neste Universo
Sem pressa, caminhando e evoluindo em cada cor!
Autoria: Patrícia Pinna(todos os direitos reservados)
Imagens: Internet
sábado, 1 de outubro de 2016
Sabotagem By Patrícia Pinna
Vivenciar o amor, saboreá-lo em todos os seus gostos
É como tentar alcançar o seu sentimento selado
Em descrédito, em confusões e dissoluções
Pequena dama, grande alma
Sede de tudo, fome do nada
Labirinto toma a forma o seu coração
Esquece-se da razão, indaga: -"Quem é ela"?
Perdida quase sempre, feliz vez em quando
Esporadicamente passageira de luz
Mora mais no abismo das trevas
Todavia, quando pela fresta
Vislumbra um microscópico sorriso
Aventura-se em desatino, emoção sem medida
Distração, coesão!
Deus vela por ela, protege-a da faca carregada consigo
Desarma a teimosia, insensatez, a culpa, a vergonha
Enfatizando o brilho estelar, serenidade
O imbatível compasso da felicidade
Manto mais do que sagrado
Escondido nos meandros da sua própria sabotagem.
Autoria: Patrícia Pinna
Direitos autorais reservados
Imagens: Internet
domingo, 4 de setembro de 2016
Nebulosidade Da Emoção By Patrícia Pinna
Residente em cenário confuso chora a tua alma bipolar
Dor de uma dúvida embebida no fel da incoerência
Dividindo momentos de uma calmaria feita em parceria
Resistindo ao pensamento de que a essência poderia faltar
Ausente está o brilho do teu olhar mudo,manto de feitiçaria
Que hipnotizava-me num resvalo de tua íris apaixonada
Ficando uma sombra melancólica em profundo pesar
Sendo Chronos implacável nos segundos sequentes
E, a nebulosidade da emoção, fez-se impactante tristeza
Fria, oriunda de uma constatação humana tão desumana
Que há muito não queria ver
Apenas fechar os olhos da consciência
Sendo iludida por ela em momentos de fraqueza
Teu colo transmite o calor que, por ti foi subtraído
Sem cobrar de mim o que não pudesse dar
Apenas envolvendo-me em cuidadoso tear
Aparentemente inofensivo
Onde recebo forma e calor
Nos prováveis fios da utopia!
Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Internet
Vídeo: You Tube
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Cantes no Céu, Poeta!
A cor da minha lágrima é vermelha
Meu luto inacreditável, dor imensurável
Meu poeta partiu, parte de mim foi com ele
sem exagero algum, uma falta extrema já está fazendo
e eternamente fará!
Fragilidade de vida, ora respiramos, ora acordamos sem ar
Por mais que faça parte da Natureza, de um ciclo, sempre é muito triste ver alguém a quem amamos, partir deste plano.
Sem engano, minha alma esvaziou-se de alegria
Restará a sua obra imortal, seu talento, sua leveza
A poesia que cantavas tão bem em suas letras melódicas
Sentirei a sua presença em cada canção, como se a meu lado estivesse.
Grato prazer conhecer sua vasta obra, repleta de inteligência e sensibilidade.
Não apenas o estado de Minas Gerais perde, mas a Nação inteira, o mundo que teve a oportunidade de presenciar o brilho de uma estrela de imensa grandeza!
Como dói saber que não poderei ir a um show seu, tocar sua mão, olhar nos seus olhos...
Como fui salva por você, por suas canções, como chorei e sorri ao escutar seus doces acordes.
Tinha de ser você o escolhido para alegrar o céu, faça isso, poeta, faça!
Espero que sempre fique bem ao lado de Deus!
Jamais esquecerei você e suas canções, fazem parte da minha existência!
Deus o guarde, abençoe sua nova missão e console os que te amam!
Todos guardaremos a ti na nossa alma, pois és e serás INESQUECÍVEL!
PAZ!
Beijos na sua alma infinitamente linda e poética!
Autoria do texto e frase do card: Patrícia Pinna
Imagem: Internet
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sábado, 23 de julho de 2016
Mudas Metáforas By Patrícia Pinna
Nem sempre as metáforas verbalizam, soam
O que pretendo passar nas linhas da poesia
Elas são livres, independentes e voam
Em céus límpidos e donas de si, sem parceria
Percebo que a mim não pertencem, possuem vida
São emprestadas num generoso momento
Fértil da criação em várias mãos, não rejeito
Montam versos com significados compreendidos
E incompreendidos na diversidade da alma, aquecidos
Sorvo suas intenções de forma subserviente
É a minha digital de naturalidade proveniente
Vez em quando ofuscada em sua solidão
Lugar de encontro refletindo sobre a existência
Desfazendo-se os nós de preocupante tensão
Quero limpar a minha mente
Aliviar, tornar virgem a retina
Esvaziar a pretensão em surdina
De qualquer coisa desconexa e indiferente
Estou na teia presa da invisibilidade, amargor
Já passei da tenra idade, contudo, sinto nas palavras
O amor possuidor de linda habilidade, estradas
Acalentando meu próprio eu desertor!
Autoria: Patrícia Pinna
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Mãos By Patrícia Pinna
As mesmas deslizantes neste momento especial
A garra sobreposta e composta
As loucas mãos despidas
As nuances do seu dedilhar
Tocando profundamente o seio do amor
Num calor de gotas suaves exibindo luz
Nasce um clamor, vislumbra o resplendor carmim
Desejoso de não finalizar a guerra
E, na terra amada, encontra encantos viciantes
Nas curvas perigosas
Nos cinco nomes distintos
Insanidades luxuriosas, reverberantes
Delicadeza no tato, fato delirante
Sensibilidade em digitais diferentes
Ligeiras ou vagarosas guardam a prosa
Dos amantes quase mudos
Na peculiar linguagem agradável
Repousa com carinho onde quer
Faz desenhos sem giz, fortalece a raiz
Marca silhuetas ao anoitecer
Clareia suas intenções ao amanhecer
Libertária, insinuante, calmante
O que me diz?
Autoria: Patrícia Pinna
Imagem:Acervo pessoal
Vídeo: You Tube
sábado, 2 de julho de 2016
Adjetivos By Patrícia Pinna
Adjetivos foram adormecer cansados de tanto trabalhar
Enaltecendo o meu amor por ti
Um ou outro faz-me companhia
Para alegrar meus momentos em tua ausência
Palavras cansam em dizer o que já sabes
Tal qual alguém que repete a mesma sentença
Para acabar crendo na força do que diz
Seguem os sonhos, as vivências
Lembranças do bem-querer
Da estação que amamos
Dos lugares onde repousamos
Nossos corpos sob as estrelas
Emoções lacrimejando imensos olhos, rara beleza
Mescla das cores nos olhares, poesia
Bênção que nos agraciou num épico real, forte abraço
Fortalecendo o laço, resgatando resquícios resplandecentes
Resolutos!
Regaço da simplicidade viva em minhas mãos
Purificação do nosso eu, outrora,morada da escuridão
Sem claridade e santificação!
Autoria: Patrícia Pinna (Todos os direitos reservados)
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Imagem: Internet.
sábado, 25 de junho de 2016
Vontades By Patrícia Pinna
Tantas são as vontades nessa vida
Pausar a mente, descansar a alma
Refrigério dar ao espírito sem luz
Cansado das injustiças e desatenções
Recluso em posição fetal fica o meu pensamento
Afastado de quem de mim não sente falta
E o meu corpo relaxa no aconchego invernal
Sedento apenas de encontrar-se consigo mesmo
Assim passam os dias frios, as pessoas como véus
Em uma invisibilidade gigantesca, detenta dos meus ais
Observadora do quanto estranho são os seres, pouco leais
Vontade de dizer adeus, partir sem consideração
Deixar o meu coração levar-me para onde for
Sem arrependimento algum, visto estar pesado
Os dias que acumulam instantes foscos e sem vibração
Talvez siga tais vontades, talvez, não
Tudo é muito incerto, única certeza que tenho
Nesta existência tão inexistente de lealdade!
Autoria: Patrícia Pinna(todos os direitos autorais reservados)
Imagem: Internet
domingo, 5 de junho de 2016
Sereia Apaixonada! By Patrícia Pinna
Serenizou olhando o mar, emudeceu
Sereia sereníssima de madeixas cor do sol
Enamorada do vento, livre em seu melódico pensamento
Sussurra ao Universo todo seu sentir complexo
Transpira desejos, inspira amores
Ouvindo contemplativa o som das ondas
Sinfonia aquática de esplendor
O seu amor é tal qual bruma afetuosa
Deslizando pela rocha no seu inconsciente prazer
Deixando-se emoldurar, ler cada traço
De sua tez alva e intrigante
Suave como vozes angelicais
Deita suas angústias na areia que a recebe
Saboreia o instante, afasta por ora, o lamento
Solta um suspiro profundo em sua solidão
E envia energia boa para o pensamento
Ansiando vir das águas, como miragem
O seu amado cor de ébano, noite e dia, lua e sol
Gota a gota num murmúrio
Um toque visceral no calor do afã apaixonado!
Autoria: Patrícia Pinna (Todos os direitos autorais protegidos por lei)
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quinta-feira, 26 de maio de 2016
O Meu Intenso Clamor! By Patrícia Pinna
Deus, escutai as minhas súplicas revestidas de desespero
Neste receio, livrai-me do inconcebível
Cubra-me com tuas misericórdias
Manto longo e sagrado
E aformoseie rosto meu
Que come o pó da incerteza
Minha indignidade é infinita
Tanto quanto minh'alma aflita
Mergulhada no caos que se avizinha
Chorando o opróbrio amargo
Céus, céus, olhos vertem lágrimas ao fitar-te
O coral de Anjos tentam acalmar meu espírito
Em vão, tentam tirar-me da palidez intensa
Vagueando absorta na ausência de luz, ratifico a dor!
Joelhos dobrados num chão gelado, solidão
Voz muda, uma ligação de corpo e santidade
Uma esperança de ser atendida nessa encruzilhada
De espinhos, pregos e caminhos pesados, venha a claridade!
Autoria: Patrícia Pinna (Todos os direitos autorais reservados)
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segunda-feira, 16 de maio de 2016
O Parto da Poesia By Patrícia Pinna
O parto da poesia não durou nove luas
Foi gerado no ventre das ideias e sentimentos
Pousou levemente seu líquido de amor
Sob as folhas ainda por serem escritas, pálidas
Tomou um fôlego muito bom, suspirou, sorriu, chorou
E deu à luz tantos líricos e diferentes verbetes
Emoção inundou em poucos instantes, deu movimento
Ao preenchimento de versos robustos e corados
Uma luminosidade fez-se intensa como o vento
Espalhou graça , um frescor recém-nascido
Adornou o espírito, salvou a alma
Banhou o corpo com uma seiva pura, refrescante
E uma festa acariciou as sedentas mãos
Poesia eterna sem fronteira,guerreira
Uma leoa e uma coelha, a bênção verdadeira
Inerente aos elementais, um som vibrante e calmante
És tu, o princípio de toda a existência
Onde nos rendemos dando graças
E a ti oferecendo ósculo santo!
Autoria: Patrícia Pinna
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Imagem: Internet
domingo, 8 de maio de 2016
Hoje, Nasceu Um Triste Dia By Patrícia Pinna
Hoje, nasceu um triste dia
Assim como todos que ficam vazios
Não tem como preencher a lacuna
Desde que junto aos Anjos foi habitar
Sempre triste são todas as vezes
Em que escuto as músicas das quais gostava
E cantava com sua voz de contralto, afinada
Ficando clara a lembrança do momento
Valsando, valsando e valsando...
Não haverá dia sequer que possa chamar de completo
Sua presença partiu muito cedo de nós, lamento
Nem todo unguento que Deus possa dar
Minimizará nosso sofrimento
Inesquecível és, uma estrela, um brilho forte
Partiu, findou a missão por aqui
Mas está viva e sempre estará em nossa memória
Amor maior não existiu, pura doação
E com seu imenso coração agradou a Deus
Poupando-lhe mais sofrimento
Se puder, cuide de nós, seus amados, seus filhos
Tão tolos, por vezes, achando que não partirias cedo
Perdoe-nos, perdoe-nos, perdoe-nos
Sonhar contigo é um dos consolos que temos
Nosso amor não tem fim, como o firmamento não tem
Nem os mares que levavam a ti por vários lugares
Tampouco a tua bondade absoluta tentando nos agradar
Hoje não é um dia feliz por sua ausência física
Contudo, tua lembrança viva, muito de ti em nós
É a marca que nos deixou por toda a eternidade
Até o dia em que pudermos nos abraçar novamente
Viva sempre ao nosso lado para nos orientar
Gratos somos sempre por teu amor perdoador
Se houver outra vida, que seja novamente nossa mãe!
Te amamos!
Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Acervo pessoal
Vídeo: You Tube
Obs: A minha mãe adorava música francesa, se embriagava, e tinha uma vontade imensa de conhecer a França. Quem sabe não é uma estrela por lá?
Um abençoado Dia Das Mães todos os dias!
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Atento ao Amor By Patrícia Pinna
Fique atento ao amor, ao calor
Conjugado no tempo presente
Abençoado no futuro
Lembrado como aprendizado
No tempo passado
Atento ao amor, meu amor
Ao olhar brilhante, certamente
A pupila mais imóvel
Procurando o meu ser
Jabuticabeira hipnotizante
Fala serena e grave, indução
Orquestrando melodia
Percorrendo o meu avesso
Do interior inundando inquietações
Explodindo afirmações amantes
Um grito de sonoridade intensa
Calado de dissabores, expoente de ondas profundas
Encontro atencioso, iluminado, lunar
Reverenciar o ato de amar
Não sossegar em procurar
A profundeza quase perfeita
Na qual pode-se mergulhar
Com pequeno risco de afogar
Declamando e amando sem torturar
A quem escolheu para nesse abismo se entregar!
Autoria: Patrícia Pinna (Todos os direitos autorais reservados e protegidos por lei)
Imagem: Internet
Vídeo: You Tube.
terça-feira, 29 de março de 2016
Amplidão do Pensamento By Patrícia Pinna
Na amplitude do meu pensamento tem paixão
Grandiosidade da natureza, beleza e admiração
Colho as flores, cheiro amores, bebo desejos
Espreito uma veracidade em intensos lampejos
Do que anseio, há tanto tempo, no meu sonhar
Usufruindo da serenidade do verbo transitar
Assim, passo pelos campos diferentes semeando paz
Mas nem sempre é ela o resultado da minha colheita
Todavia, não desisto, procuro em tudo ser audaz
Para poder pelo Universo, em plenitude, ser aceita
Quão interessante é movimentar a esperança, brincar
Lutar com o conhecimento que, no instante temos
Aflorar a riqueza da simplicidade, perseguir o olhar
Mudo de palavras, expressivamente onde nos vemos.
Autoria: Patrícia Pinna
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Imagem: Internet
quinta-feira, 17 de março de 2016
Rufar Do Desespero! By Patrícia Pinna
As agruras vistas nas vielas
Sobrepõem-se aos instantes de ternura
Maiores que os maremotos
Destruidoras tal qual furacão
Menores em esperança
Feito uma partícula nefasta e imperceptível
Num caminhar inseguro seguem quase todos
Acompanhados pelo rufar do desespero
Evidenciando o desalento em seus sons
Sonhos encobertos na camuflagem de perigos noturnos
As criaturas da noite são-lhe
Como sombra faminta e indistinta
Derradeira cadeia sofrível, inescrupulosa
Uma esquina, corpo frio
Noutra, flagelos, zumbis
Mais adiante, um rebento chora
Ao relento, fome e sede
Enquanto isso, uma distração para sobreviver
Destituída de calor está a humanidade
Vive em anunciada calamidade
Sem proteção alguma, morte em vida, triste verdade
No abismo, muitos se jogam
Evaporam como nuvens
Em pura neblina entre a madrugada
Sinal letal da agonia
Constância de seus medos fundamentados!
Autoria: Patrícia Pinna
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Direitos autorais protegidos por lei.
sábado, 12 de março de 2016
Trevo de Quatro Folhas By Patrícia Pinna
No lirismo da tua voz escapa-me os sentidos
E os senhores da minha vida
São ternos prelúdios da paz
Jaz a intenção levada de outrora
Pensamentos esfuziantes não resistem
E a todo instante insistem
Em permanecer na doce aurora
Glória dos momentos eternizados
Sem tormento, enaltecendo o beijo inocente
Num espetáculo vivente
Palco de afã veemente
A reluzir o caminho sedento
Lirismo, outrora, momentos...
Um oásis de sensações impactantes
Tão comuns, reverberantes
Perfeitas ilustrações da felicidade cotidiana
Encantos e pertubações delirantes
Cingindo a epiderme, penetrando alma minha
O trevo de quatro folhas a mim sorriu
Acaso precisaria de algum complemento
Nessa atmosfera hipnotizante?
Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Internet
Vídeo: You Tube
Direitos autorais protegidos por lei.