domingo, 19 de fevereiro de 2017

O Nascimento da Estrofe By Patrícia Pinna



Uma estrofe quer NASCER 
Versos por prazer da felicidade
Na contramão dessa apatia
Nada existe que pulse, pulse, pulse
Nem o luar, as muitas estrelas que nada dizem
Intocadas, permanecem no firmamento, ao relento

As células querem dividir-se em surto de loucura
Uma alegria INFLAMADA
Com a passagem dos pássaros na CLARIDADE
A efemeridade não permite que assim seja
E, o "amém", sufoca nos anseios de vida

Bálsamo inexistente, um olhar pardo
Desses que lançamos em dia nublado
Numa inércia que os céus veem e lamentam
Na rouquidão expressiva da voz

Nem os seres angelicais emanaram a presença interior
Decodificadores em sutis momentos de entusiasmo da alma
Vivenciara o último suspiro
Vestindo-se de pranto destruidor
Regado com o inverso do nascimento, grade
Assim, abriu os olhos sem vontade!


Autoria: Patrícia Pinna (Todos os direitos autorais reservados)
Imagens: Internet.