REDESCOBRIDORES DA ALMA!

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Retrato de Uma Mulher By Patrícia Pinna

 


Emoldurado seus cabelos de fios finos negros

Sob as águas das suas levezas e tempestades profundas

Emerge com sorriso benevolente e sente ser abençoada

Mulher de fala suave, olhos amendoados e cristais na boca


Vive o romantismo em abraço infinito

 Iluminado pela beleza da paisagem bucólica

 Entre flores matinais e aromas sem igual

Uma leve poesia de cores claras aponta o sinal


Mulher-criança

Criança-mulher

Constrói sonhos

Sonha criando


Ama na entrega pura das sementes a florescer

Esperando o tempo de nascer o seu fruto 

Saciando a fome de um ninho que lhe seja acolhedor



Autoria: Patrícia Pinna

Direitos autorais reservados protegidos por Lei

Imagens: Internet



Poema criado em homenage  a  amiga e poeta, Nanda Olliveh.

domingo, 12 de setembro de 2021

Céu By Patrícia Pinna



Haverá um Céu florido de sorrisos

Muitas almas encontrando a paz

Olhos de vida fitando as alegrias insondáveis

De um  plano superior tão simples, estelar e lunar


As canções levantando os pés dos caídos,  doentes

Dos crédulos, daqueles que vertem suas muitas águas

Um regozijo do Espírito vindo em comunhão

Unindo as mãos  em oração reconciliatória


Onde o clamor dos miseráveis, torturadores de si mesmos

Na agonia mais feroz dos algozes, das cobranças e da solidão 

Será ouvido,  sem questionar  o enredo

Da sua condição  humana de medo.

Esse é o Céu, Lá e aqui, dentro de si.


Autoria: Patrícia Pinna

Todos os direitos autorais reservados e protegidos por Lei

Imagens: Internet.



quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Dons By Parícia Pinna

  

Quisera ter o dom da cura

Curar o mundo dos seus ódios, das suas doenças

Dos sangramentos espalhados em várias línguas

Quisera eu  me curar de quem sou

E transpor os muros da minha paralisia


Ensaiar a felicidade da vida, cada cena, um sorriso farto

Ondas de energia em alta, marés entrelaçadas

Na colorimetria e sintonia

Quisera ter o dom da visão

Expandir o terceiro olho, abrindo o chacra do coração

Ouvir os sussurros  vindo de cortinas gregas e o crepitar do fogo 


Tatear travessamente as teias transeuntes tácitas

Beber do líquido da taça dos mistérios do paladar

E não identificar o sabor do gole

Cheirar a erva na relva, suavizar os poros, inspirar

Ressignificar  a beleza da funcionalidade dos pulmões


Autoria: Patrícia Pinna

Todos os direitos autorais protegidos por Lei.

Imagem: Internet