sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Anos Atrás By Patrícia Pinna



Retrocedendo para alguns anos atrás
Onde a magia é crescente
No enleio da minha mente
Existe o amor quase sobrenatural
Desfilando em intensas cores
Alterando suas partículas
Do neon ao negro-fosco
Sem torná-lo tosco ou sem gosto

Amor em verde, em rosa, em prata
Passeando feliz pelo carmim
Nas lembranças vez em quando difusas
Divididas em ruas da minha alma
Prevalecendo o claro aroma do meu amor

Inebriante e suave jasmim
Revelador dom em mim
Insaciável em amor
Ainda que perdido
Esteja o meu par
Sem saber o que desejar
Face ao medo do lar
Ora Ônix, ora Cristal

Banida seja toda a nódoa
Voltando à claridade
Liberando a passagem
Para toda a verdade

De que um real sentimento
Vivencia ciclos
Abraça luas e sóis
Mares e desertos
Naturalmente estando perto
Vencendo a tentação
De ao caos sucumbir!


Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet


sábado, 21 de dezembro de 2013

PALAVRAS VELADAS



Aroma de pureza nas tuas palavras
Insinuando um amor cuidadoso
Abraçando-me com a  firmeza
De quem não cansa de amar
Entoando a delicadeza
Sem receio de pecar

Fico na dúvida do que seja o amor
Mas quando te vejo, sinto o teu calor
Envolvendo os meus braços com segurança
Em meio ao mar azul da bonança

Palavras docemente veladas
Que não revelam o sentir
Mas no toque, no jeito de olhar
Na ausência do partir
Percebo que existe
Mais do que um sentimento
Não precisando ferir

Existe a verdade do momento
Num grau de aquecimento
Amando vivenciar ao teu lado, meu amor
Fazendo-me sorrir!

AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet 

 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Nascimento! By Patrícia Pinna



Nascimento que venha tranquilo
Um ciclo que nasça em paz
Desejos concretizados
Um novo rumo a seguir

Olhos fixos para o que há de vir
Oportunidades que a alma implora
Por já ser chegada a hora
De novamente sorrir

Venha em forma de movimento
Uma determinação necessária
Para o entendimento aceitar
E o corpo se alimentar
Andando diariamente
Sem mais se prostrar em sua solidão
Indefinição do que fazer!

Que seja o caminhar impulsionado pelo amor
O respirar agradecido por sair da depressão
Outrora torturado pela triste emoção

Que venha a luz
Que venha a paz
Que venha o bom ânimo
Que venha a vontade de lutar
A esperança sem duvidar
De que um dia  a vida
Haverá de se  TRANSFORMAR!


Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

IDEAL DE NATAL!

 

Natal, comunhão e paz
Nada pode desfazer seu encanto
A mensagem que Ele veio trazer
Que não deve ser movida pelo pranto
Ou corações aflitos sem ter o que dizer

Que o consolo Jesus venha trazer
Aos corações sofridos nada podendo fazer
A paz seja conosco não só na noite de Natal
Mas que ela perdure todos os dias
Trazendo salvação ao homem nos dias de hoje
Maltratando a sua condição humana
Praticamente não amando
Materializando ideais

Que o meu Natal seja simples, mas sereno
Tendo ou não uma ceia, abrindo ou não presentes
Possa eu ter o espírito do amor comungando comigo
Sem carregar o peso da dor

E que não haja em meu coração
A hipocrisia momentânea
De quem se odeia, mas "perdoa"
Por ser um acontecimento especial

Para haver o perdão, que seja sincero
Pois oferta contrária, Deus não aceita
E a ele não enganamos

O meu Natal é saudoso
Pelos meus amados que se foram
Mas sei que Deus deles cuida
Precisavam eles muito de ajuda
E saúdam Jesus lá do céu

Que o Natal não seja apenas uma data
Esquecida no ano que está por vir
Até novamente chegar a sua vez
Para todos poderem se divertir
Não que mal exista nisso
Apenas não pode ser uma alegria vazia
Tem de existir a real harmonia

Seja ele o brilho do amor verdadeiro
Em meu coração imperfeito
Muito  tendo a aprender
Na minha evolução espiritual
Assim eu quero o meu Natal
Repleto de significados do bem
A sua verdadeira essência
Espero que seja assim para todos
Edificante e abundante em paz!


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.


Minha participação na BC de Interação de Natal da Rosélia. http://www.idade-espiritual.com.br/
Obrigada pelo convite.
Tenham todos um lindo Natal de paz!


sábado, 7 de dezembro de 2013

FILME DA VIDA



Face vermelha, palco das lágrimas
Correntes dos tristes olhos, um dia cintilantes
Custando a cessar, gritando em voz alta
Sem ao menos dos lábios algum som sair
Choram em silêncio profundo e solitário

Missão outrora concedida pela vida
Em beleza, paz e alegria
Mas em rios de lágrimas um dia
Prostrou-se frente ao desamor

Ilusão que em minutos, fez-me assistir
Ao filme da minha vida, repetição
De todos os outros que eu já vi
Desesperança instalada em alma morta

Nos ensinamentos que ficam
Ficam também os questionamentos
E as queixas sobre o amor perdido
Os corações feridos, rumos distintos

Acusação, inimiga minha
Brota sutilmente, e quando visível
Enforca-me sem piedade
Raiz da maldade e poderosa
Desfalecendo-me sozinha

E o que eu julgava eterno
Não existe mais, perdeu-se
E a imensidão do firmamento
Traduz perfeitamente o boicote da relação
Antes ouro, hoje cinzas 
Ardente na pele como se fossem brasa viva


E a  desilusão alimenta a  solidão do meu coração
E eu questiono, questiono e questiono
Não querendo mais entregar para o amor
Um dia o meu ser, que provavelmente irá sofrer

Sandice total, esperarei o luto passar 
Um dia, certamente, abrirei  a alma para o bem-querer
Sem desejar assistir novamente a um filme já conhecido!


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Rosa By Patrícia Pinna



Essa poesia foi feita em homenagem a amiga Rosa Valverde, bailarina e linda pessoa, humana demais!


Rosa, que exala o aroma gostoso da prosa
Envolve com palavra gentil, degraus chegando ao céu anil
Formosura na candura do meigo olhar castanho-claro
Onde o movimentar dos olhos dançam com o corpo
Irradiando a luz que não cega, abrindo o caminho
Nos teus belos passos de flor, pétalas a bailar
Em teu suave respirar de generosidade

Veludo de rosa cobrindo-lhe a tez feliz
Veludo de rosa emocionante no timbre da voz
Ecoando nos mais longínquos territórios
Com a sabedoria agraciada pela divindade
A quem doa-se em amor, filha tua!

Rosa, a bailarina que promove o bem
Saúda os corpos com a entrega do seu
Trazendo saúde para o corpo e mente
Dom inerente com que foi abençoada

No ritmo acelerado bailou o meu coração
Ao descrever tamanha emoção
De bailar com ela em poesia
A mais natural, leve e graciosa
Amizade bendita e preciosa!

Baila Rosa, coreografe a dança do amor
No compasso certo dos movimentos cadenciados
Ensine aos teus amados, ainda errando o passo
A grandiosidade da simplicidade do Criador!


Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet





quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Eu Queria! By Patrícia Pinna



Queria o sorriso em meu rosto
A felicidade como estampa
A acariciar-me o corpo
Provocando arrepios
Com a leveza das borboletas

Queria que os meus pés saíssem
Do impessoal concreto, e eu pudesse
Flutuar entre as nuvens
Aquecer-me ao colo do sol
Ser uma entre muitas estrelas
Que cintilam formas graciosas
Iluminar como a lua a seus mortais

Queria ser uma com a onda do mar
Sem contudo, me afogar
Ser banhada por suas águas refrescantes
E nelas deslizar, sentindo a brisa incorporar

Nos meus devaneios tão suaves
E desejosos de prazer
Ouvindo a melodia
Que me faz adormecer


Um sono reparador
Me fazendo feliz
Onde minha alma
Sente e realiza
Todo o seu importante
E libertário querer!


Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet



terça-feira, 19 de novembro de 2013

Medo By Patrícia Pinna



Medo ataca feito um gigante
Proporção ruim que damos a ele
Imensa montanha sem segurança
Lembrando ser uma criança
Vulnerável em sua inocência

Genuína vontade de vencer com a esperança
A de livrar-se da resistência, dos membros paralisados
Aprisionados pelo temido futuro
Não conhecendo sequer sua força invisível
Mas sentindo um arrepio terrível

Terreno amplo e habitado por fantasmas
Que perambulam vociferando vozes
Ao incontrolável pensamento
Desprotegido totalmente de paz
Parecendo estar em um linchamento

Que venha o esperado exorcismo
Fazendo desaparecer os invisíveis
E o medo seja pela luz extirpado
Tranquilizando os semblantes
Ora dominados, hoje dominantes
Por emoções e sorrisos suavizados!


Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Internet





  

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Amor Entre Iguais By Patrícia Pinna



Amor que  muito é condenado
Visto como bizarro, maltratado
Não sou juíza de uma relação
Nem sei ao certo o que vai ao coração

Sei que a união pode haver
O amor independente de julgamentos
Simplesmente acontecer
Somente Deus para entender
As razões e sentimentos humanos

Entra a religião para criticar
A ciência para questionar
O ser humano para  agredir
Ferindo na pele e na dignidade
Os que se deixam levar por uma vontade
A de dividir, amar e partilhar
Sem o preconceito deixar reinar

Cada um tem a sua opinião
Que tem de ser respeitada
Levada em consideração
Em cada alma queremos crer
Que  habite um cristão

Amores são verdadeiros enquanto leais
Daqueles que não fazem mal
Entre iguais pode existir esse amor
Com respeito, sem repetição
De tristeza e dor!

Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet 



domingo, 3 de novembro de 2013

Sem Temática By Patrícia Pinna


Quando a palavra não flui
Verdadeiramente nada se intui
Sentimos um vazio imenso
Como se o universo fosse denso

Não havendo qualquer temática
Nem a exatidão da matemática
No que desejamos transpassar
Para o viajante individual admirar

Uma punição para a nossa mente
Massacrada por tanta cobrança
Esquecendo-se da companheira esperança
Que em forma de suave bonança
Traz luz para uma recém-semente

Elucidando que os versos são pássaros
Dissipando pensamento aprisionado
Mesmo em alguns instantes de crises
Consagrando-se verbo vivo
Merecendo ser ovacionado
Adentrando na alma em qualquer estado.


Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Internet

domingo, 27 de outubro de 2013

RAZÃO



Razão tão desencontrada no meio da confusão
Dos sentimentos ligados pela emoção
Que jorram lágrimas de tristeza, ora de contentamento
Numa rotina que já sabemos qual é
Mas sempre mantemos a fé
Da felicidade ser a nossa morada

A razão é elemento impiedoso e cruel
Descendo-nos das nuvens tão altas
Colocando-nos os pés num solo rachado
Acabando com os nossos sonhos de mel

Quisera que a emoção não sofresse
Por aninhar-se num coração repleto de amor
Que tem como vilão a dura razão
Apontando estarmos na contramão!


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.

domingo, 20 de outubro de 2013

PATRÍCIA


Um soneto presenteado pelo amigo e poeta, Samuel Balbinot, cuja amizade é preciosa demais.



Tua alma brilha cada dia mais...
Encantando os olhares mais atentos
Que procuram nas noites celestiais
Pela magia dos teus sentimentos;

No teu sorriso, límpidos cristais
Fulguram sua ternura dos momentos;
Como não se encantar, são catedrais
De luzes puras e de pensamentos

Teu coração suspira amores tantos...
Sempre envolvido pelos lindos mantos
Desprendidos do cálido luar;

Quero ver-te mais e mais a brilhar...
Ganhando do amor a doce carícia
Merecida sempre a noite Patrícia;


Soneto a Patrícia Pinna 17.06.13
AUTORIA: Samuel Balbinot

Convido a todos a conhecerem o seu lindo espaço!
Obrigada, Samuel, pelo enorme carinho!
Obrigada a todos os amigos e leitores!
Aqui, vai o link dele:


http://lapidandoversosblogspot.com.br/

Um grande poeta e sonetista, além de excelente pessoa!
Vale conferir!!!!!!!!!!!!!!!!!






quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Ciúme By Patrícia Pinna



Cego sentimento enraivecido
Insegurança ao lado da nossa mão
Escuridão em meio ao débil grão
Fazendo o coração ficar entristecido
Com tamanho dano empobrecido

Um cuidado levemente, brando demais
Não é causador de nenhum mal
Mas a loucura do que se pensa ver
É explosão maldita, discussões banais

Quererei saber qual é a sua questionável causa
A sua motivação para inexplicável devastação
Desfazendo um amor tão profícuo e terno
Fazendo-se holocausto num viver sem pausa
Julgando-se poderoso numa lamúria eterna!



Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.

sábado, 5 de outubro de 2013

REDESCOBERTA!



O dom foi descoberto na metade outrora cega
Contrariando a sensibilidade de quem não vê
Um dia despertou como o sol que desponta feliz
Iluminando toda escuridão abrigada em mim

Uma redescoberta diária
Não possuindo
A mesma intensidade

Um dia sou mar que não se pode navegar, proibido
Noutro sou o oceano de ondas tão rasas
Que se dá a conhecer na beira da praia

Em meio a pluralidade das emoções
Vou entendendo um pouco mais de mim
Dos poetas e suas vozes
Que ecoam com a suavidade
Do som das ondas
E do temporal anunciado
Pelos raios e trovões

Esse é o mistério que desvendo naturalmente
Ante a face do mundo das letras
Que não são frias, contudo, vivem
Em temperatura ambiente
Em qualquer estado de espírito
Nas mais diversas casas habitadas
Compondo os seus espaços vazios!


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet



sábado, 28 de setembro de 2013

Peça By Patrícia Pinna




Desencaixei a peça transportando-me
Para um novo caminho, norteando
Os meus confusos pensamentos
Encontrando o frescor da liberdade

Soltei a peça que formatava tudo
Vislumbrando uma outra passagem
Bem mais interessante em sua imagem

Desmontei a vida para refazê-la ao meu modo
Sem a exatidão presente em seus contornos frios
Montando as peças escolhidas pelo caminho!



Autoria: Patrícia Pinna
Imagem: Internet

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Liberdade Noutro Solo! By Patrícia Pinna



O tempo parou em meio ao verde
Seu silêncio falava conosco
Entre as rochas sentimos o seu mistério
Revelando-se numa agradável atmosfera

Rolamos na relva como um animal faceiro
Deixamos as flores contarem uma história
Adornadas em nosso corpo físico e etéreo
Juntos, abandonamos o caos intrigueiro
E fizemo-nos abençoados em solo mineiro

Liberdade jamais vista nos recônditos da cidade
Onde descalços nossos pés
Sentem a energia da bondade
Brotando das matas, do solo e do céu
Numa aventura encantadora
De um amor completo e ao léu

Desbravamos o desconhecido
E ficamos mais fortes e felizes
Como se a maldade
Não nos impusesse seu manto

Sepultamos as sombras que atormentavam
Sorrimos para a paz, a vida e o amor
Esquecendo por muito da dor
Que intranquilizava a alma
Tirando-lhe o eixo da calma!


Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Acervo pessoal