Sempre há dentro de todo ser humano, a ansiedade e a necessidade de redescobrir-se! Não existe um momento específico para tal fato se dar, porém, faz-se urgente e saudável que isso certa hora aconteça. É preciso que não venhamos tolir-nos, impedindo que esse processo tão bonito ocorra! Ele pode trazer-nos gratas surpresas ou não, porém, o interessante é saber como vamos lidar com as nossas emoções redescobertas. Bem-vindos! Vamos redescobrir juntos, cada qual com a sua imensa alma!!!!!!!!!!!!
sábado, 28 de janeiro de 2017
Vultos By Patrícia Pinna
Muito é devaneio, pouco é receio, imensidão de descrédito
Nessa parda vida de humanidade esquecida de laços
Passos largos, pressa da vida, faz-se dia, faz-se noite
Os céus não são os mesmos, as estrelas quase não iluminam
O mais infeliz dos réus esperando sua sentença
Tenta crer na bondade, mas que nada, veste-se profana
Rasgando a sua esperança, deixando-a em retalhos
Sem agulhas e linhas para coser esse bem-querer
E, arredia, caminha para esmorecer no sinistro abismo
São olhos, ouvidos, bocas, pés e mãos inertes
Não veem o outro, não escutam
Não vão ao seu encontro
Não tocam
Oferenda que não possui serventia
Tudo fica frio!
Parece que houve um descarte, uma rejeição
Vultos frequentes numa solidão
Onde nada passou de uma aparição
Não tem mais onde sustentar-se
Ficaram as lembranças!
Oh, fragilidade do ser!
Autoria: Patrícia Pinna(todos os direitos autorais reservados)
Imagens: Internet