Sempre há dentro de todo ser humano, a ansiedade e a necessidade de redescobrir-se! Não existe um momento específico para tal fato se dar, porém, faz-se urgente e saudável que isso certa hora aconteça. É preciso que não venhamos tolir-nos, impedindo que esse processo tão bonito ocorra! Ele pode trazer-nos gratas surpresas ou não, porém, o interessante é saber como vamos lidar com as nossas emoções redescobertas. Bem-vindos! Vamos redescobrir juntos, cada qual com a sua imensa alma!!!!!!!!!!!!
sábado, 28 de janeiro de 2017
Vultos By Patrícia Pinna
Muito é devaneio, pouco é receio, imensidão de descrédito
Nessa parda vida de humanidade esquecida de laços
Passos largos, pressa da vida, faz-se dia, faz-se noite
Os céus não são os mesmos, as estrelas quase não iluminam
O mais infeliz dos réus esperando sua sentença
Tenta crer na bondade, mas que nada, veste-se profana
Rasgando a sua esperança, deixando-a em retalhos
Sem agulhas e linhas para coser esse bem-querer
E, arredia, caminha para esmorecer no sinistro abismo
São olhos, ouvidos, bocas, pés e mãos inertes
Não veem o outro, não escutam
Não vão ao seu encontro
Não tocam
Oferenda que não possui serventia
Tudo fica frio!
Parece que houve um descarte, uma rejeição
Vultos frequentes numa solidão
Onde nada passou de uma aparição
Não tem mais onde sustentar-se
Ficaram as lembranças!
Oh, fragilidade do ser!
Autoria: Patrícia Pinna(todos os direitos autorais reservados)
Imagens: Internet
22 comentários:
A verdade está em mim, sou amante dela com todo o fervor, e desse modo peço que todos que aqui passarem, comentem com a alma, com paixão e verdade, deixando a sua opinião particular e individual, afinal, somos seres únicos com visões diferentes!
Que a alma de cada um de vocês transborde nesse espaço tão meu, tão nosso!
Obrigada e beijos na alma!!!!!!!!!!
Patrícia Pinna.
Na transformação do mundo o ser humano está cada vez mais só...Ele se perde ou se encontra em si mesmo...Novas tecnologias e o ser se fecha em si, tornando o vulto da própria sorte! Belo poema, amiga Patrícia Pinna! Boa noite e feliz domingo! Bjs no ❤
ResponderExcluirOI PATRICIA!
ResponderExcluirE É NESSA FRAGILIDADE QUE ESTÁ SE ESTABELECENDO ENTRE OS SERES, QUE RESIDE A LUTA MAIOR, O RESGATE DEVE SER FEITO ANTES QUE TUDO SEJA APENAS, LEMBRANÇAS.
LINDO AMIGA, QUASE UM GRITO DE ALERTA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Que bom ver você de volta Patrícia com uma poesia forte e plena de reflexão.É função da poesia, este grito em favor dos desvalidos, dos invisíveis por uma sociedade que apenas olha para seu umbigo, que se satisfaz em detrimento do outro. Há um individualismo reinante que assola o cotidiano e os olhos se fecham para as mazelas que oprimem e faz angustias por aí.
ResponderExcluirMuito bem inspirada na sua volta e que permaneça por aqui com suas belas inspirações bem construídas.
Um bom domingo abençoado com paz e harmonia.
Bjs de paz amiga.
Amiga, acabo de ganhar minha madrugada com este seu esplendoroso poema. Senti minha alma invadida por inúmeras reflexões. O texto mostra como as almas são sozinhas, frias e distantes, como cada vez mais os laços estão destruídos. Somos almas tão mesquinhas que esquecemos de sentir a alma que do nosso lado grita, mas é inaudível. Belíssimo!
ResponderExcluirA fragilidade tão bem expressa aqui.LINDA poesia e bom te ver! bjs, chica
ResponderExcluirBom dia querida amiga, como é belo acordar com tão bela poesia que nos faz reflectir, que todos possamos nos doar ao outro sem complacências sem medo do seu irmão,abençoado domingo beijinhos muitas felicidades querida amiga
ResponderExcluirLindo, Patrícia. Tudo está muito frágil, não é? Parece que nos restaram apenas vultos, das relações, da segurança, família, amizades, política, saúde, a cultura, o mundo em si está muito frágil, a vida enfim. Pelo menos temos a poesia a nos acalentar. Parabéns. Beijos na alma.
ResponderExcluirQue alegria tê-la de volta com suas obras primas minha querida.
ResponderExcluirComo sempre uma poesia maravilhosa e expressiva.
Realmente a palavra amar, verbo em ação, deveria estar no coração e transmitir à todas as pessoas que de algum modo necessitam de um aconchego. O individualismo está reinando sobre a terra. Muita inspiração e amei esse grito bem construído. Você é necessária. Obrigada por compartilhar esse belo poema.
Amo suas poesias e amo vc.
Rosa Valverde
Fragilidade do ser - questão tão debatida, mas muito ignorada na ação. Teoria muita, prática quase zero! Seu poema grita-nos tamanha verdade! Parabéns!
ResponderExcluirAbraço.
Olá Patricia Pinna
ResponderExcluirParabéns pelo poema maravilhoso como sempre nos ofereceu ler. Amei
Beijo
Espero, também, a sua visita.
" muito é devaneio, pouco é receio..." Parabéns! Vermelha.
ResponderExcluirSomos seres cheios de fragilidade principalmente no que diz respeito à emoção. São as recordações que nos amparam...
ResponderExcluirGostei do poema.
Uma boa semana, Patrícia.
Beijos.
Que bom ver você de volta, Patrícia! Você faz uma bela construção em cima das nossas fragilidades, das solidões, dos relacionamentos muitas vezes frio e distante. É que sua poesia vem de um grito, amiga, lá do fundo, mas consegue fazer eco...
ResponderExcluirBeijo, meu carinho, querida!
Lembranças plenas de nostalgia.
ResponderExcluirLindíssimo poema
Beijinhos
Maria
Numa sociedade cada vez mais metida no seu umbigo, o que há mais são vultos! E monstros!
ResponderExcluirMuito bem traduzida esta ideia nos teus versos, Patrícia.
BJO :)
(Bom o teu regresso)
oi Patrícia, um raio X perfeito. Mais que um poema você fez um alerta. Que sirva a cada um de nós como um beliscão.
ResponderExcluirSempre muito bom te ler. ♥ beijos
Nossa Pat tu rasgou a alma neste escrito. O ser humano só olha para dentro, perdeu a visão periférica. Bom dia amiga Estou hoje aqui para te convidar a brincarmos o carnaval...Só que de uma forma diferente, sem sairmos da cadeira kkkkkk COMO É POSSÍVEL? Simples, PARTICIPANDO DA NOSSA BLOGAGEM COLETIVA – Topas? Então te espero no meu Simplesmente Lindalva ♥
ResponderExcluirhttp://sereia-lindalva.blogspot.com.br
Bom dia, Pat. Contundente esse poema, reflexivo, a maneira que eu gosto. Mas, os seres humanos são essencialmente bons, apenas exercem papeis, pseudo-aparências, arma(duras), para convenientemente vive, conviver em sociedade. Raros e caros os que tem atitude. Costumo sempre citar e observar um acidente qualquer, como os que ocorrem cotidianamente nas ruas, envolvendo motoqueiros, só pra ilustrar, de tão comuns de acontecer. Ai, juntam os chamados curiosos, mas, daqui a pouco um toma a iniciativa e liga pro SAMU, outro perguntar ao acidentado aonde tá doendo, pega algo pra melhor acomodar sua cabeça, talvez, um guarda-chuva para projete-lo do sol. O que chamou o SAMU, logo liga outra vez , irritado, e pede pressa no socorro, por favor, como se o estranho fosse algo dele, um irmão, um pai, um parente mais próximo. Podiam ter passado direto e o deixarele morrer a míngua, feito um cachorro, quer dizer, nem com um cachorro se faz isso, soube até de gente que pegou um táxi e levou o animal a um veterinário de sua confiança e pagou a consulta e os medicamentos. Há uma motivação intrínseca, alguma bondade latente. Nem tudo parece tão perdido assim. E quem mal procede de tem sempre uma motivação, li uma vez, ninguém faz o mal por fazer, por que está entediado numa manhã qualquer e resolveu sair por ai matando. Discutível, mas, faz um certo sentido, age motivado por algo, um motivo fútil qualquer, pra mim pra você, mas pra ele não, sem querer justificar, obviamente, considerar certo. Até os psicopatas, seres sem o freio da consciência, e comum se verificar em sua vida infância, episódios de abusos sexuais, praticados por consangüíneos, imagine a confusão na cabeça de uma criança que nem sabe ainda o que é sexo. Quanto mais civilizados, mais sofisticados, mais complicados. Repare os índios, pelo menos aqueles que viviam afastados no ambiente selvagem, são tão puros, simples, bons. Gostei. Beijos!
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=Yoa-wvVMSN8
Olá Patricia
ResponderExcluirQuão intensas são suas palavras ao expor as nossas fragilidades e nos entremeios um estímulo à reflexão
Somos seres em mutação e a cada fase transmutada novas fragilidades e novos medos. É amiga, muito o que pensar e filosofar com esta sua soberba poesia
Beijos
Poema forte, Patrícia, trazendo um lamento profundo e que induz à reflexão. De fato, laços se perdem, deixando rastros de solidão, insatisfação e carências. Por coincidência, publiquei um poema da mana hoje, no meu blog, com abordagem bastante similar.
ResponderExcluirBeijo.
O descrédito é mesmo imenso.
ResponderExcluirMas vem aí o Carnaval para "lavar a alma"... nem que seja por três dias...
Excelente poema, gostei imenso.
Continuação de boa semana, amiga Patrícia.
Beijo.
Olá Patricia.
ResponderExcluirUm belíssimo poema, um poema denso, fruto de grande inspiração. Gostei muito. Parabéns.
Um beijo. Pedro