REDESCOBRIDORES DA ALMA!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

INTOLERÂNCIA



 
Discorrendo sobre o tema
Triste ver o quanto traz problema
A intolerância no coração do homem
Nas pequenas atitudes como emblema

No amor romântico pouco se tolera
O que é contrário ao que se quer
Dificilmente é respeitado
Criando uma selva humana
Onde a presa e o predador
Vivem na caça de um vencedor

Na amizade existe o elo sublime
Havendo concordância nos pensamentos
Até surgir qualquer diferença
Que mal vista é causando transtorno

Em todos os ambientes sociais
Independente de classe econômica
Seja o pobre, seja o rico
Esse veneno percorre no sangue
Matando lentamente as emoções
Tal qual as doridas canções

Enquanto isso, os que são imunes
Ao mal da intolerância
Conclusivamente, são sábios vencedores
Seguindo em sua história de vida
A perceptível partilha com todos

Compreendendo diariamente com amor
Que a felicidade nasce de um coração tolerante
Numa caminhada de passos largos
Nos mares diversificados da tranquilidade.


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet

sexta-feira, 21 de junho de 2013

UM ANJO CHAMADO TEREZA




Quem pensa que os anjos
Existem somente no céu
Enganam-se totalmente

Muita bondade, firme proteção
Com amor no coração
Ilumina os caminhos
De um simples cristão

Anjo de nome forte
Sobrenome corajoso
Seguindo na estrada
Otimista e esplendorosa
Espalhando alegria
Em sua difícil caminhada

Guerreira de asas invisíveis
Sorriso largo, sempre abençoado
Falando confiantemente em paz, bênçãos e fé
Verdadeiramente uma mulher
Misteriosamente um anjo
Acolhendo nas ruas, encorajando no íntimo
Espalhando seu otimismo agraciado

Nuvens claras formam o seu sorriso
O ébano cobre-lhe a tez
Cutia veloz e mansinha
Surgida na manhã ensolarada
Num encontro  não marcado
Serenidade belamente intencionada

Agora percorre outra trilha
Doando a sua amabilidade
Refletindo o brilho carismático
Voando com os pés no chão
Ajudando com tamanha precisão.


AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet





sábado, 15 de junho de 2013

ASA MACHUCADA




Não conseguira levantar voo
Machucara a sua livre asa
Encontrara-se esperando socorro
Tristemente sob a superfície cinzenta

Queria cantar para as árvores frondosas
Deliciar-se com seus frutos maduros
Voar alto, sentir o vento nas suas longas penas

Incompreendera tal ferimento
Cuidara-se com tamanho alento
Surpreendera-se vivendo infeliz momento

Percebera que a fragilidade da existência
Adornara tudo ao redor
Decidira, então, alçar voo rasante
Bem menos preocupante!


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet



segunda-feira, 10 de junho de 2013

CAMUFLAGEM DO TEU SER!


Onde está a força que vem
Das entranhas da tua alma?

Onde está o sorriso envolvente
Alegrando os caminhos tenebrosos?
Onde está a determinação como guia?

Trilhas marcadas pela insegurança feita em dor
Gestos alucinados onde surgem a ausência da paz
Desprotegendo a si mesmo e destruindo mais alguém

Sopro de inquestionável dúvida
Ventando quente, desconfortando o rosto
Fazendo a pele sentir a febre interna, adoecer!

Uma utópica felicidade demonstrada aos superficiais
Sorrindo, mascarando uma profunda infelicidade
Ninguém é conhecedor da tua camuflagem
E nem do teu comportamento camaleão

Fragilidade angustiante, perdida, descompassada
Isolamento é a tua caverna protetora
Ninguém te ouve ou te percebe
Segredando os teus desejos
Que dificilmente alguém entenderá

Segues assim, por ruas da tua alma linda
Machucada pelos teus descontroles
Querendo refugiar-se com os cães, teus amigos

Na certeza de que, como túmulos
Guardarão o deserto da tua alma
A infelicidade do teu ser, fazendo-te companhia
Sendo ouvintes das tuas lamúrias
Em bocas mudas, sem manifestar-se
Recebendo um afago silencioso
Esperando, quiçá, uma cura!


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.


 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A CHUVA



Chove no cinza céu de nuvens carregadas de escuridão
Dia parece mais uma noite que surge precocemente
Ela agracia as plantas saciando a sua sede
E deixando o solo com cheirinho de terra alimentada

Nas ruas,festival de modelos protegendo a nossa cabeça
Uns pequenos, outros grandes, mas todos passeiam
Com seus guarda-chuvas em várias estampas

Nos campos, a chuva é recebida de braços abertos
No verde da relva, na brincadeira de pés livres
No encharcar dos cabelos da bela mulher
Pondo-se a girar e a respingar como segunda pele

Desde que venha calma como a brisa do vento
É necessária, saudável e até esquenta o coração
Ao olharmos sua beleza e seus sons
Em seu fino verticalizar de saudade!


AUTORIA: Patrícia Pinna
Imagens:  Internet