REDESCOBRIDORES DA ALMA!

domingo, 23 de novembro de 2014

Sou o Ser! By Patrícia Pinna



Quantas foram as vezes que a minha razão disse não
E o meu coração não obedeceu em nada a ela?
Quantas vezes eu chorei, senti falta de carinho
Depois decidi que o amor vale muito mais a pena?

Quantas vezes eu estive em uma gangorra emocional
No chão de areia a me cortar e logo em seguida
No alto e claro céu de felicidade a regozijar?

Quantas vezes, quantas incoerências, quantas indefinições...
Meu caminho é claro, de felicidade gritante dentro de mim
Com sua voz suave a cantarolar em meus ouvidos puros

Como sou criança inocente que somente quer o colo do amor
Que esquece o amargor, a mágoa e todo dissabor
Acreditando em esperança, uma dança de paz e frescor!

Como tenho amor a desnudar cada poro meu 
Flamejando a crescente credulidade no crepúsculo
Enfeitando a minha outrora lágrima em flor colorida
Não sou eu num instante e após sou outra diferente

Sou inteiramente movida pelo que acredito ser amor
Nas suas diferentes formas de interpretação
Sou rendida, banida, esclarecida, entontecida e bonita

Sou o ser que peca pela credulidade, volta atrás e tanto faz
Que exista lágrima novamente, debilidade e tristeza
Sou o ser que coloca a saudade, o aroma, os planos
Num pedestal e faz questão de lá permanecer

Se um dia a queda for muito alta, se ela chegar a existir
Serei forte como o anjo que estará a proteger-me
Mas incansavelmente apaixonada!

Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Tudo Que Não Quero By Patrícia Pinna


Não quero momentos de desilusão permitidos pela vida
Parecendo não importar-se com meus olhos tristes
Que perplexamente veem ações indesejadas
Ouvidos que ouvem palavras cruéis, ínfimas

Tampouco quero ser vítima do banquete 
Que com prazer preparaste com sua agressão
Sem a mínima compaixão, querendo obrigar-me
A provar seus sabores ruins, indigestos
Inversão do amor, lentamente a sua morte

Não quero escrever palavras mortas
Enjoar-me com a inconstância das atitudes
Velar por um corpo cujo espírito se foi
Não mais esperando a sua ressurreição
Precisando ser cética nesse momento
Entendendo que ainda vivo, estou aqui!

Transpassarei os momentos do calvário
Não ficarei chorando ou sendo fúnebre
Eu tenho o milagre da vida, devo agradecer
E acreditar que nasci para sorrir e amar
Entendendo que as incertezas e desgostos
Em sua hora irão desmanchar-se
Fazendo com que o amor seja servido 
Em todas as minhas refeições!

Autoria:Patrícia Pinna
Imagens:Internet

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Ruas Escuras By Patrícia Pinna



As ruas escuras não veem
Um pouco de luz surgindo
Da fresta linda da lua
Que faz festa no céu nua

Foram envolvidas
Pela sombra nefasta
De palavras maldosas
Atitudes desiguais e ruidosas
Ferindo transeuntes cegos

Desfaçam a negritude
Irrompam com a luz
Das estrelas e luas
Amenizando a natureza
Pecaminosa do homem

Que a fluidez da água pura
Purifique a alma irada
Agraciando com a calma
O espírito sofredor
Desconhecedor dos sabores da paz

Autoria: Patrícia Pinna
Imagens: Internet.