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domingo, 9 de dezembro de 2018

Andarilho By Patrícia Pinna



Na mente, de repente, mente, sente o que pressente
Experiente em dores agudas , dependente de ar
Agoniza em tempo presente, leito antigo de lembranças
Cartomantes sorridentes a vender-lhe a sorte do destino 
Nas vielas de risos escondidos, túmulo vivente
Andarilho para a esquerda e direita, muitas veias

Coube-lhe na mão pequena flor, um espinho e uma pétala
Cactos e Jasmim, desertos e oásis, pesticida e incenso
Obrigação e liberdade, longo e curto prazo
O quadrado e a roda, o mínimo e o máximo
O egoísmo e altruísmo, presentes do Universo
Verso e reverso do caminhante ingênuo, pleno

Ressoar de prata na escadaria mais alta
Um deus de muitas verdades e pouca crença
Invariável desejo de pertença sobre si mesmo
As mãos, os pés, sua veias finas, seu carmim
E, assim, caminha mais uma vez, ao som da insensatez



Autoria: Patrícia Pinna
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Imagem: Internet
Vídeo: You Tube