Sinto-me ofuscada pela tristeza dos meus olhos
Sinto-me presa à grilhões pelo que não fiz
Dor, dor
Imensa dor que faz desfalecer a minha alma
E enfraquecer o meu espírito
Choro, choro muito
É tamanha a tristeza
Que as lágrimas escorrem como sangue
Pela minha tez branca e macia
O meu espírito esvai-se
Assim como a fertilidade outrora existente
Caminhos depressivos chamam a minha atenção
E paro num tempo que não é o meu
E nele fico absorta em meus melancólicos pensamentos
O que fazer?
Como sair desse estágio depressivo
De emoções insanas, desvairadas
Que corroem o meu interior
Que flagelam a minha alma?
Estou aqui
Só, muito só
Como uma criança perdida
Desesperada e com medo
Sofro
Os meus olhos são oceanos tristes e gélidos
O meu corpo frágil tal qual ao de um bebê
A minha fé morta
Como a raiz seca e destroçada
Espalhada pelo caminho
Por onde ninguém passa
Tristeza, é o meu nome
Solidão, o meu porto.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
AUTORIA: Patrícia Pinna.
Imagens: Internet.
Tristeza é um bichinho que vai nos corroendo o peito,,,grande beijo de bom sabdo...
ResponderExcluirPatricia, muito obrigada pela sua visita, pela sua leitura, pelo seu carinho. São palavras que a gente sente sinceras assim que nos dão forças para continuar na caminhada. Agradeço também ao meu querido amigo e poeta Caio pela indicação. É muito gratificante mesmo receber apoios assim, de pessoas sinceras e de valor. Seu poema nos cala fundo, porque a gente sente que vem do âmago do ser. Que logo, logo você transforme essa tristeza em raios de sol, pois a vida é feita mesmo dessa dualidade e em todos os momentos estamos a aprender. Um grande beijo para ti, voltarei. Uma semana abençoada. Lúcia.
ResponderExcluirUm grande beio pra ti minha amiga e uma semana repleta de bons acontecimentos e muita poesia....
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