O vento frio congela seu sentimento
Paralisa suas pernas, não esboça sorriso
Pele gelada e dorida
Músculo que devagar vai anunciando
Suas batidas quase finais
Cabelos feito flocos de neve
Breve sensação de penumbra e um pavor
Torpor e lágrimas secas
Aninhadas no seu habitat tão conhecido pela solidão
Balbucios imperiosos de queixumes
E no cume da montanha coberta de algodão
Relembra sua aflição
Teimosa, espera, anseia que o amor venha salvar-lhe
Mas este é o seu algoz, o seu encurralado labirinto
Inexistindo a doação, deleita-se no sombrio vão da rejeição
E, sozinha, perde-se no caminho sem colo, sem alento, sem unguento
Quando um tímido passo seus pés conseguem dar
Prostram saudades das agudas
Feito agulha fina a penetrar-lhe a carne
E a alma acabara de gritar por socorro
O surdo vagueando pelas tempestades, não ouvira
E a deixara por lá, sozinha, a mercê de sua tristeza confinada
Sem a preciosa luz, seu alimento
A fonte alimentadora colorida em suas veias
E, num breu, seguem suas horas inexatas
Pelo ponteiro da Natureza
Onde sentira ser presa de si mesma
Autoria: Patrícia Pinna
Imagem Internet
Vídeo: Youtube
Fantástico poema, com uma bonita musica. adorei!
ResponderExcluirBeijos, bom sábado
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Bom dia querida amiga ,adorei simplesmente divino ,as suas palavras emanam toda a doçura do seu coração ,muitos beijinhos e um feliz fim de semana .
ResponderExcluirMaravilha,Patrícia! Que bom te ver, estavas sumidinha!!!rs beijos, lindo fds! chica
ResponderExcluirDivina..aplausos. Fiquei muito emocionada e me identifiquem. Profunda,bela,admirável.A solidão é temerosa. Chorei muito lendo essa poesia vinda de sua linda alma. Rosa Valverde
ResponderExcluirSoprava suavemente,
ResponderExcluiro vento solitário
de boa vontade, não descontente
estou escrevendo este comentário,
Não gosto não do vento frio,
muito quente também não
mas, gosto sim do teu sorriso
e sentir o bater do teu coração!
Também gosto dos teus Cabelos,
gosto de tudo o que teu
não tenho ciúme nem dor de cotovelos
li com atenção o poema que você escreveu.
Tu escreve muito bem,
tu brinca com as palavras
gosto dos teus olhos também
são lindos com ou sem lágrimas!
Estou sentindo tanta emoção,
por isso mesmo, por aqui vou ficar
penso não ter magoado o teu coração
da maneira como escrevo em ti a pensar!
Te desejo amiga Patrícia Pinna, uma boi noite, bons sonhos
e um maravilhoso fim de semana, um beijo ti amiga!
Eduardo,
Corrijo: Uma boa noite e não boi noite. Peço desculpa pelo erro!
ResponderExcluirA solidao maltrata... poema belo...
ResponderExcluirBeijos...
Belo, Patrícia. Anota "[...] horas inexactas
ResponderExcluir(...)
Onde sentira ser presa de si mesma[...]"
Beijos
SOL
Lindíssimo poema, versos super bem construídos, parabéns, Patrícia, bjssss, s2
ResponderExcluirbelo e com alguma nostalgia...
ResponderExcluirboa semana.
beijo
:)
Um poema que a vida já me ensinou a driblar a nostalgia da solidão. Chega um tempo em que merecemos essa pausa conciliadora com nosso interior.
ResponderExcluirBjs.
Não sei qual a sua inspiração ao escrever esse belo poema...mas lembrou-me muito da solidão das pessoas idosas, a quem ninguém mais visita, de quem ninguém lembra, confinadas em seus próprios corpos que já não vão aonde elas querem ir...
ResponderExcluirA solidão pode ser muito boa quando feita por uma escolha nossa, mas quando se trata de circunstância imposta da qual não temos como escapar, é o mais triste caminho por onde possa andar um ser humano.
Um abraço!
Bíndi e Ghost
Olá Patrícia,
ResponderExcluirAdmiro especialmente em seus poemas a intensidade com a qual suas inspirações desabrocham.
O tom melancólico do poema sensibiliza o leitor. Gosto de poemas que se comunicam com a alma do leitor,
O amor nunca deveria ser algoz. Um sentimento tão sublime não deveria despertar dor, desalento ou levar a um estado de solidão.
Linda a música de Alceu Valença. Perfeitamente sintonizada com o poema.
Feliz semana.
Beijo.
Muitos parabéns linda amiga, Patrícia Pina!
ResponderExcluirÉ sempre com grande prazer que leio, suas lindas poesias!
Obrigada por me deixar fazer parte do seu leque de leitores.
Grata. Beijos no seu coração, amiga em Cristo.
Josélia.
Patrícia, em seus versos, a sensibilidade que nunca falta. É ela que lhe permite construções nascidas do coração. A melancolia crescente acompanhou seu poema, que mostra efeitos dolorosos dessa solidão. Bjs.
ResponderExcluirBoa noite. Passo pelo seu blog, do qual sou seguidor, para conhecer suas postagens, como ocorreu com este seu poema. Voltarei para conhecê-lo melhor.
ResponderExcluirAbraços.
Querida amiga
ResponderExcluirAs maiores prisões
são aquelas que construímos
com os nossos sentimentos.
Delas é impossível fugir...
Sua vida é preciosa para mim...
Oi querida Patrícia!
ResponderExcluirUm poema dorido, profundo e belo sobre a solidão humana
do desamparo, um sentir-se só, desconectada do olhar do
outro, um abismo no "estar solitário".
Há a transcendência para a solidão do encontro interior numa
conexão maior que restaura e liberta...
Adoro esta música do Alceu!
A tua escolha foi primorosa para acompanhar a beleza
profunda do teu poema. O Alceu é a da minha terrinha
Pernambuco. Um artista de uma energia eletrizante
e inesquecível...
Uma semana luminosa!
Beijo na (tua) alma.
Sólida solidão. É um muro intransponível, é uma falta de ar, um vagar sem ter razão, sem ter aonde ir, onde chegar. É um silencio... Um vazio... Um rio que não encontra o mar, um mar que cansou de esperar. Um vida se desperdiçando, até quando... Solidão!
ResponderExcluirQuando a alma se encontra em apuros, a solidão vem fazer sua morada.
ResponderExcluirDifícil estar neste porão sombrio, sentindo o frio que vem pelo vento.
Um vento que outrora trazia uma canção, que alegrava o coração, mas vem
uma destas viradas dos ventos e o que era alegria, torna-se melancolia.
E bem diz a canção, que ilustra este poema, a solidão é fera, faz o relógio
mais lento e causa este descompasso no coração. A solidão Patrícia é este
estar, sem querer diante das garras da águia em pleno voo da renovação, pois que depois,
da solidão, sempre vem um estar de euforia, de renascimento, de reencontro dos passos.
Uma linda inspiração em poesia, que a construção coroou como uma bela obra.
Parabéns querida poetisa deixe seus versos soltos, que nós gostamos. Não suma.
Beijos e tudo de bom em cada manhã.
Sua palavras deixaram que eu viajasse entre os versos.
ResponderExcluirUm pequeno fragmento que achei lindíssimo.
'Balbucios imperiosos de queixumes
E no cume da montanha coberta de algodão
Relembra sua aflição'.
Triste,mas muito lindo.
Bjs Patrícia e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Olá, querida Patrícia
ResponderExcluirAlam de poeta sofre a ausência de amor não amado...
Lindos versos onde o desabafo interior dão beleza extrema ao poema riquíssimo!!!
Bjm fraternal
OI PATRICIA!
ResponderExcluirQUANDO O VENTO DA SOLIDÃO INUNDA A ALMA, DESTRÓI O POUCO QUE RESTA, DO QUE FOMOS UM DIA.
MUITO LINDO AMIGA.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Desculpa Paty pela ausência, mas nunca deixaria de vir te ler, e saborear essas belezas que são teus lindos poemas.
ResponderExcluirEste é mais um deles.
Bjsssss
Oi Patrícia,
ResponderExcluirGosto muito das imagens
que vc escolhe para ilustrar
as postagens!
Bem interessante o poema...
deve ser triste ter o amor como algoz
e sentir-se presa de si mesma,
mas existe uma luz salvadora
fora desse labirinto...
Ótimo dia, bjs!