Não é do ouro que reluz
E, com sua luz, muito seduz
Não é a voz teórica , prenha
De promessas esperando
O tempo do parto delicado
Do que preciso é invisível
Sentido ao gesto simples
Ao que semeia no útero
A força da vida verossímil
Não é de ilusão o cavalo
O castelo e a areia
É de rocha a estrutura
O cavalgar imponente
Predizendo o sentimento
O que preciso é rasgar os tecidos
Que compõem meu corpo
E refazer, a meu gosto
A obra de poder viver
Plena, coberta de fina flor
De felicidade e amor
É disso do que preciso!
Autoria: Patrícia Pinna
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