Percebera a necessidade de deixar a Lua sozinha
Sem o seu clarear e estrear uma arte de a si amar
Investigar o seu interior desdobrando a raiz do tempo
Lento tal qual a semente esperando a sua colheita
Se regozijará com o toque suave de encontrar
A alma de sentido pleno não mais a vagar
O lírio formoso embalsamar a sua tez como eleita
Um alvorecer tão intenso e nem menos importante
Do que a queda queixosa e eloquente
Saber-se pluma, saber-se pedra
O amargor e a delícia do sabor.
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