Chegara de muito longe, uma viagem de nobreza
Pobreza, ora pai, ora irmão, inflando os seus portais
Das raras essências que compõem o vaso da infusão
O sopro da vida em leveza, grata ventura colorida
Chegara como amante, contemplativo, fruto maduro
De um plantio esperançoso num olhar de prece
Tece agora as formas mais puras do deslumbramento
Desfazendo o quebranto, um chão, uma razão
Construindo a emoção já não fria, sorria
Levantara com pés dançantes e flutuantes
Leveza do presente envolvente em poesia
Cada gota de sangue corrente na veia
Vivificando a origem da vida em toques iniciantes
Continue em passos lentos, plenitude etérea
Até onde as repetições envolvem beleza séria
Aquela onde voa nas plumagens cintilantes
Em seu compasso crescente da brisa nua.
Autoria: Patrícia Pinna
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Imagem: Internet