Que vãs palavras, ocas e tristes
Ensaiam uma poesia no afã de chegar ao céu
Cortar as nuvens, dissolver escuridões
Arrefecendo o espírito jaz nauseante
Com tantas malévolas neblinas
Que a retina fartou-se em ver
De um lado para o outro
Onde não há beleza clara, existe um cansaço
Um traço ambíguo do Universo
Ora, um fino resplandecer de uma luz
Ora, gruta com pedras prendendo com musgos e terra forte
Num escuro e gradativo desfalecer
A lágrima molha por dentro emocionando
Os mais incautos dos humanos
Tremenda luta sem espada
Corte sem sangue
Dor sem gemido
Corpo gélido sem morte definitiva
E um cactus à espreita
Início da tormenta!
Autoria: Patrícia Pinna
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet
Um belo trabalho de reflexão Patricia, a pior luta que o ser pode travar, que é o seu interior em ebulição numa sede por uma trégua.
ResponderExcluirUm bom domingo de paz e alegria onde o amor seja o armamento que finda as guerras da alma.
E assim uma nova e bela semana de paz e luz.
Abraços com carinho. Bjs de paz.
Que poesia linda, palavras tristes, profundas e a inspiração sempre imensa! beijos, lindo dia e tudo de bom,chica
ResponderExcluirUm poema reflexivo sobre ambiguidades de vida e morte que traça em seus versos a realidade que angustia a quem se propõe a fazê-lo. Momento intenso.
ResponderExcluirAbraço.
Bom dia, Patrícia.
ResponderExcluirUm poema bonito, cheio de lirismo.
Tenha um ótimo domingo!
E assim somos todos nós,todos temos ambiguidades.
ResponderExcluirQue vença sempre o bem,o bom em nós...
Beijos!
mas as palavras sairam, elevando-se, espargindo-se, abrindo clareiras de luz entre as nuvens, nos trazendo mais uma bela poesia! parabéns amiga Patrícia Pinna
ResponderExcluirLindo poema, Patrícia. Vejo aqui que és apreciadora da boa música. Um abraço. Tenhas uma linda semana.
ResponderExcluirMuito lindo e reflexivo poema.
ResponderExcluirAmbiguidade é o que divide o ser...que sempre vença
o bem maior
Sua delicadeza vem da alma.
Quando lemos suas poesias nos transportamos p outro mundo
ME deixo levar pela suas palavras
Rosa Valverde
Como sempre; Soberbo... Muitos parabéns... Amei.
ResponderExcluirBeijinhos e uma noite feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Que belo poema querida amiga que a luz ilumine sempre o nosso coração para que dele brote sempre as mais belas decisões que em nós habitam ,muitos beijinhos no coração.
ResponderExcluirNossa! Que poema forte e intenso, Patrícia!
ResponderExcluirPura emoção em versos.
Obrigada pelas palavras estimulantes e motivadoras que deixou em meu recanto. Grata também pelo seu carinho.
Beijo.
Ah! Adorei esta música. Não conhecia.
O sentimento fez deste poema um motivo de reflexão sobre a "ambiguidade" que somos...
ResponderExcluirBeijos.
Lindissímo poema.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Oi Patrícia, como vai poetisa linda?
ResponderExcluirAliás, belíssima e intrigante a sua obra, luminosa e ao mesmo tempo obscura!
Parabéns, pois é genial!
A imagem que colocou para ilustrar o poema é assustadora não é?
Mas dá o toque perfeito ao poema!
Ah, desculpe a ausência, pois só agora retornei as atividades no blog e vim deixar meu agradecimento pela visita que lá fizestes em meados de janeiro deste ano!
Muito obrigada querida!
Beijos e um 2016 maravilhoso e poético! :))))
A tal da dualidade presente que atormenta
ResponderExcluira alma em doses e em passos, mas a Poetisa
aciona o voo, que o olhar de cima
traz outro foco.
Bela harmonia sempre, o poema e a música!...
Beijos, Querida Poetisa.
Adoro letras maravilhosas, bjbj Lisette.
ResponderExcluirOi Patricia
ResponderExcluirObrigada pelo comentário e a oportunidade de vir conhecer sua poesia. Temos sim tantas fases e isso é que faz o conjunto ficar melhor e mais forte.
Gostei muito e vou voltar, sempre.
grande abraço
Diversos são os caminhos mas só podemos passar em um deles de cada vez, ainda que, em nosso interior, sentimentos diversos convivam, nem sempre em harmonia. Assim somos e o percebemos ao nos olharmos sem véus. Bjs.
ResponderExcluirQual é o início da tormenta ?Teu coração , mesmo no afã amargo da dor , sente uma necessidade imensa de crfiar . É impressionante que mesmo nas malévolas neblinas que tampam o céu azul e só lhe traz escuridão vossa alma ainda consegue enxergar uma luz...porémuma luz nascente de uma dor criadora . Mas de fato , o que passará será este doloroso momento eternizado em poesia, e o momento passa mas a poesia fica , é o retrato da vossa alma .
ResponderExcluirSe fosse uma fotografia, certamente, seria preto e branco este poema , sobretudo no que condiz a última estrofe. Belíssimo trabalho com a figura de linguagem chamada Antítese . Amei !!!!!!
Parabéns inestimável e bela poetisa !!! Um poema de dor , na mais bela dor que um poeta pode narrar.
Do seu amado poeta : Caio Fazoalto.
A ambiguidade é própria do ser humano e quando entra em conflito dilacera a alma. Lindo poema, amiga Patrícia Pinna! Boa noite de paz! Beijo no coração.
ResponderExcluirA ambiguidade é própria do ser humano e quando entra em conflito dilacera a alma. Lindo poema, amiga Patrícia Pinna! Boa noite de paz! Beijo no coração.
ResponderExcluirOi Paty,linda poesia, em quanto vc expõe suas memórias
ResponderExcluirnos versos de um livro que nunca finda quem ganha somos nós.onde vc transita no incerto entre a razão e a loucura,
criando sonhos,revivendo pesadelos jamais esquecidos...
Bjsss
Que lindo, triste, forte, intenso querida Patricia, super reflexivo, nos faz pensar.
ResponderExcluirParabéns e agradecida por sua visita, um abraço.
Boa tarde, poesia que passa a mensagem na perfeição, " Onde não há beleza clara, existe um cansaço" é profundo e puro, o video é excelente.
ResponderExcluirAG